sexta-feira, 26 de junho de 2009

Moonwalking

wherever you are
dancing in the sky


quinta-feira, 25 de junho de 2009

cry me a river/chora um rio

Anna Toledo e Adriana Capparelli (voz)

Guilherme Terra (piano) - Rafael Ferrari (baixo)

All of Jazz - junho 2009

quarta-feira, 24 de junho de 2009

thank yous

All of Jazz lotadinho. Cheio de gente querida. Cantamos nossas canções de amor percebendo a batida dos corações e a respiração suspensa entre as pausas.

Obrigada aos amigos que compartilharam conosco esta noite preciosa.

segunda-feira, 22 de junho de 2009

O Cabaré Sentimental

Paulinho de Jesus



Terça feira, dia 23 de junho, às 22h
All of Jazz - rua João Cachoeira 1366 - Itaim
São Paulo - SP
telefone 11 3849 1345
Ingresso: 10 reais

Músicas de Michel Legrand - Burt Bacharach - Cole Porter - Kate Bush - Kurt Weill - Fito Paez - Dorival Caymmi - Tom Jobim - João Donato - Joe Cocker - Quincy Jones - Camille - e mais!
Quem estiver por perto, quem quiser chegar, venha...


E não, nós NÃO sabemos se vamos repetir, se vai estender temporada, etc. It's one night only.


domingo, 21 de junho de 2009

How High the Moon

Só porque hoje eu resolvi abrir meu baú de cantoras favoritas.

E a Ella é a minha cantora favorita. De todas. Ever. Pronto.

Inclusive - inclusive - porque ela é espirituosa e alegre. Vê lá se isto é defeito?! Tem crítico de jazz que devia só pastar o seu boldo, quietinho. Pior é quem lê, repete e perpetua esta bobagem.

Dianne is God

Quarta feira passada fui ver a Dianne Reeves no Via Funchal.

A Dianne Reeves já era a minha cantora - viva - favorita, antes de eu ter esta oportunidade de assistí-la em carne e osso, com banda - e na fila do gargarejo, devo acrescentar.

Agora não tem mais o que dizer. A mulher não é só uma cantora excepcional: é uma sacerdotisa, uma divindade, uma sei-lá-o-quê que transborda música e beleza e amor e transforma até aquele ambiente esquisito do via funchal num lugar aquecido, feito de pessoas amigas, batendo os pés juntas, baixinho, no ritmo, enquanto a nêga-deusa canta a cappella.

No mais, um suíngue abusivo, a voz que engole a banda toda (quando ela quer), um scat originalíssimo e de bom gosto - o estilo africano que ela consagrou, misturado ao scat tradicional - usado na medida.

Pontos altíssimos: as duas canções brasileiras - Triste/Solitude (com um scat memorável, arrematado com "Estamos Aí") e Amor em Paz/Once I Loved (arranjo magnífico de Romero Lubambo, que provou que ainda dá para fazer coisas novas com o violão da bossa nova); One for My Baby, One For The Road, que virou um blues roots, totalmente descolado da interpretação do Sinatra, e no final descambou para um negro spiritual; That's All, a canção mais suingada e com o scat mais furioso, feita numa leveza incrível; Testify (não tenho certeza se é este o nome), uma maravilha de transe musical, que fez a platéia inteira cantar junto.

Então é assim: ouça as gravações, veja os vídeos no you tube. Não perca a Dianne de vista.
Se puder, se ela estiver passando pela sua cidade, agarre a chance de ter esta experiência de transbordamento e êxtase.*


Este vídeo que postei tem uns vinte anos. Dianne flertava com o afro-jazz e, ainda no estilo "swing" clássico, interpreta How High the Moon. Só o corte de cabelo está too Grace Jones. Ahaha.

*Não exagero. Se eu estava rindo e chorando, como é típico, um senhor na minha frente abraçava e beijava sem parar a filha e a esposa.

Dinner at Louboutin's



O facebook me roubou daqui. Meus miniposts sobre coisa alguma rendem comentários instantâneos. Tá tudo explicado.

Agora, ao assunto inescapável que me trouxe de volta: abriu uma loja do Christian Louboutin no shopping Iguatemi. É a maior que já vi - tem oito janelas de vitrine, é praticamente uma exposição. A lojinha que eu conhecia, no Village, em NYC, tinha duas vitrines e a gente enfiava o nariz para olhar dentro. Esta é ampla, iluminadíssima, com cara de galeria de arte.

É de chorar de tão lindo.

Passei um tempo indo e vindo, parada diante de obras como o peep-toe madrepérola aí de cima, que parece ter sido desenhado para a Princesa Aurora*, ou os gloriosos pumps (que a gente chamava de escarpin em 1990), de cores espetaculares e cortes inacreditáveis. E aquela sola vermelha. Cretina. É só este detalhezinho e o sapato agora acende quando você anda ou cruza as pernas.

Na verdade, parece até errado uma coisa tão bonita como esta ser acessível a qualquer mortal com muito dinheiro. Deveria haver um concurso, um tipo de seleção: "Qual é sua banda favorita?" "Vitor e Léo" "Pééééééé!" Eliminada! Não pode comprar este sapato. "Quem foi o ultimo ganhador do BBB?" "[resposta correta]" "Pééééééé!" Eliminada! Ahahahaha!

Tá, eu sei, é kind of nazista da minha parte. Provavelmente é pura mágoa, já que não vou ter um sapato destes por enquanto. E corta o meu coração imaginá-lo em pés menos merecedores, que não o apreciem tanto quanto os meus.

Oh... deixa pra lá. :-)


P.S.: Vale conferir também na web a colaboração de David Lynch e Christian Louboutin: a exposição fotográfica Fetish , em cartaz em Paris. Beeeem legal.


* a.k.a. A Bela Adormecida

terça-feira, 16 de junho de 2009

produções

Anna Toledo



Daniel Salve finalizou seu primeiro disco - Psychotropic - e está na fase de distribuição manual e divulgação corpo-a-corpo, muito familiar aos artistas independentes. Ganhei meu exemplarzinho - olha que privilégio - e me encanto a cada nova audição. O Dani é um hitmaker, as canções estão incríveis. Confiram no my space dele: www.myspace.com/danielsalve

Guto Barra estréia seu novo documentário - Beyond Ipanema - dia 17 de julho no MoMA, em Nova York. Há cinco anos assisti o rough cut deste trabalho, lá na casa dele. De lá para cá, Guto (junto com o Béco Dranoff) pesquisou mais, reescreveu, jogou tudo fora, desistiu umas cinco vezes, montou tudo de novo. Agora vai estrear no espaço mais nobre possível. Eu não podia estar mais orgulhosa.

E daqui uma semana tem show novo no All of Jazz . Somos eu (Anna Toledo), Adriana Capparelli e o Gui Terra apresentando canções românticas modernas em estilo jazz-cabaré - tipo Burt Bacharach, Michel Legrand, tem até Kate Bush e Camille. Por aqui, a gente segue cantando.