domingo, 19 de agosto de 2007


- Descobri que rir me dá dor de cabeça.
- Sério?
- Pois, menina, é batata: eu bebo uns três uísques, começo a dar risada e - pronto! – fico com dor de cabeça.



- Gente, tô vendendo Natura.
- Ai que maravilha! Tô precisando de um monte de coisas.
- Pega a revista, anota a encomenda e paga no final do mês. A única coisa que eu peço é que o pagamento seja em espécime.
- Pode ser mamíferos? Eu tenho três sobrando, lá em casa.

quarta-feira, 15 de agosto de 2007

o ócio criativo

Então fiquei a tarde inteira vendo dvd, bebendo vinho e comendo crunch. Aí, lá pelas seis da tarde, fui pro piano e simplesmente compus uma canção inteirinha, novinha, deliciosa.

Aí o Marcel chegou às onze horas do treino e eu nem deixei ele trocar de roupa. Direto pro (assim chamado) estúdio, gravar guitarra, baixo, voz, equalizar, mixar, pronto. Duas da manhã e temos uma música recém-nascida pra nutrir.

Amanhã vou botar teclado. Ehe.
Anna tendo idéias mirabolantes: mais uma do Guile, o Ganso

sexta-feira, 10 de agosto de 2007

são paulo não pode parar

Acho que disseram isto bem antes de eu nascer. É uma frase repetida com o peso e a conformação de uma verdade. Provoca diversas brincadeiras e paráfrases - a Regina Casé, por exemplo, disse que "São Paulo não pode parar porque não tem estacionamento" (ahahaha) - mas nenhum tipo de indignação, nenhuma revolta diante desta inquietude urbana (?!) que não deixa um cantinho sossegado.

Pois estou querendo que pare. Só um pouco. Só em alguns lugares, um de cada vez. Mas pare um pouquinho, respire. Não aguento mais prédio brotando onde havia um prédio menor, que foi construído no terreno daquela casa que foi demolida pra virar estacionamento, buraco onde havia rua que foi interditada pra passar o metrô novo, calçada de concreto onde havia calçada de pedrinha, asfalto em cima de asfalto e, para tudo acontecer, desvios de trânsito, britadeiras, tratores nas ruas, bate-estacas. Dá pra ficar só um pouquinho, só um pouquinho, dois minutos, conta até dez... só um pouquinho parado?

E a tudo isto, os ipês florescem completamente amarelos.

quarta-feira, 8 de agosto de 2007

George, o cara.

A primeira vez que ouvi falar nele, foi no filme “Quando Éramos Reis” (When We Were Kings, 1996), que narrava a inacreditável luta entre Foreman e Ali no Congo/Zaire. Depois, muito entusiasmada, li o livro do Norman Mailer, “A Luta”, sobre o mesmo tema, e fiquei conhecendo mais este sujeito intrigante.

George Foreman tem uma vida inacreditável, ou vidas. Os gatos têm inveja dele. Pois senão, vejamos: de marginal de rua, virou campeão olímpico de boxe, depois campeão mundial com 32 vitórias consecutivas, até 1973 - todas por nocaute.

Em 74, ocorreu a lendária Luta na Selva (ou Rumble in the Jungle, que soa incrivelmente melhor), no Congo/Zaire, contra o desafiante Muhammed Ali – que tinha perdido o título e sido preso por se recusar a lutar no Vietnã, mas esta é outra história. George Foreman não havia perdido uma luta sequer e era mais pesado e monstruosamente forte. Ali dançou em volta dele durante oito rounds e, quando Foreman se cansou, aplicou-lhe uma seqüência rápida de golpes na cabeça, conseguindo o nocaute.

Em 77, Foreman recebeu um chamado, logo após uma luta. Ele ouviu a voz de Deus, pedindo que mudasse de vida. Parou de lutar, dedicou-se à religião e foi ordenado ministro de uma igreja no Texas. Dez anos depois, já com 38 anos, voltou aos ringues e, de pouco em pouco, foi ganhando lutas até desafiar o campeão Evander Hollyfield, em 1991, e, finalmente, recuperar o título mundial em 1994, aos 45 anos.

2007: preparo o meu jantar num George Foreman - que ganhei de presente depois de uma campanha maciça do tipo “não esqueça do meu George Foreman”, ao longo de seis meses. Grelhei duas fatias de berinjela e três shitakes junto com um bife de fígado suculento. O grill é uma das coisas mais perfeitas que temos em casa. Não deixo de pensar no quanto o George Foreman é um sujeito bacana, enquanto saboreio minha comida.

O próprio George (notem a intimidade) concorda que é mais conhecido pelo grill que licencia do que pela sua inacreditável trajetória. E ele não se importa nem um pouco. Tem 58 anos e, provavelmente, mais umas cinco vidas de sobra.

segunda-feira, 6 de agosto de 2007

um bom dia

O dia está lindo. Frio, sol, céu azulíssimo de São Paulo. Não há como não se admirar.
Ainda estou feliz. Tive um bom show na sexta, passei o sábado pela rua com a minha mãe, domingo fazendo muito pouco ao lado do Marcel. Estávamos tão preguiçosos que não conseguimos nem assistir um DVD: tomamos vinho, comemos chocolate, xingamos o filme e terminamos a noite vendo clipes no you tube.

Na sexta, a greve do metrô e o caos instalado na cidade atrapalharam um tanto. Amigos não chegaram no teatro. Chegou uma hora, parei de atender o telefone: sabia que era mais alguém dizendo que estava preso no trânsito e que não conseguiria chegar a tempo para o show. Isto foi chato.

O show, no entanto, foi cheio de bons presentes. Bons momentos musicais, amigos queridos no palco, amigos caros na platéia. Comentários que me deixaram especialmente feliz. Osmar Barutti reinventando minha música. Meu amigo Paulinho Sabbag, que veio de Curitiba, tocou (lindamente) duas músicas e voltou embora no ônibus da meia noite. Ainda me trouxe uma medalhinha de Lourdes de presente. Está no meu pescoço, desde então, lembrando-me quanto os amigos fazem diferença na nossa vida.

Paulinho ainda me deixou de presente um cd da Chiara Civello, que agora toca incessantemente, enquanto acordo, tomo café, abro e-mails e escrevo aqui.

sexta-feira, 3 de agosto de 2007

hoje, às 21h, tem super-show no SESC Pompéia!


Pronta para conquistar o palco! E amanhã, o mundo! AHAHAHAHA (gargalhada maligna)
( e esta é a minha versão super-descolada, super-esperta, super-antenada e super-pronta, feita pelo meu super-mano: Guile, o Ganso) Mais info: www.myspace.com/annatoledo