quinta-feira, 15 de novembro de 2007

gone

gregório gruber (clique na imagem para ampliar)


E eu... fui!
Chegou a época da minha peregrinação anual. Fico duas semanas out. Ou in, aí depende do ponto de vista.


Meus posts de viagem serão publicados no http://annatrip.zip.net/


Beijos!

Allan Sieber strikes again

(clique nas imagens para ampliá-las)











quarta-feira, 14 de novembro de 2007

japanese english


The musical piece delivering is a certain three pieces of long pieces from one piece for 74 minutes. And one piece to be left is the NG version.


- descrição da obra de Katsushiko Watanabe, em seu site em inglês no My Space.

Niemeyer por Allan Sieber

terça-feira, 13 de novembro de 2007

família real

Hospedaram-se em nossa casa, esta semana, nossa amiga Lola Brea Moreno de Cisneros e seu marido, Sergio. Com um nome destes, quem é que troca de sobrenome?

Os dois são de Zaragoza e vivem em Málaga. Vieram nos visitar e andar por São Paulo para cima e para baixo, feito condenados. Faz duas noites que sonho em espanhol, por sinal. Muy pijo, muy guai.

sábado, 10 de novembro de 2007

Se um puxador de samba enredo cantasse A Banda...

OU: De como a retórica nem sempre ajuda a poética

Estava à toa na vida
O meu amor - fez o quê?
Me chamou
Pra ver a banda passar
Cantando - o quê?
Coisas de amor
(...)
A moça triste que vivia calada, fez o quê? sorriu
A rosa triste que vivia fechada, fez o quê? se abriu
E a meninada toda, fez o quê? Se assanhou
Para ver o quê?

Para ver a banda passar
Cantando coisas de amor
(...)
O velho fraco se esqueceu do cansaço e pensou, o quê?
Que ainda era moço pra sair no terraço e dançou
A moça feia debruçou – onde? - na janela
Pensando o quê?
Que a banda tocava pra ela
(...)
Mas para meu desencanto
O que era doce – o que aconteceu? - acabou
Tudo tomou seu lugar
Depois do quê? Depois que a banda passou
E cada qual, aonde? No seu canto
Em cada canto – o quê? Uma dor
Depois da banda passar
Cantando - o quê? Coisas de amor
Depois do quê?
Depois da banda passar
Cantando - o quê? Coisas de amor...

sexta-feira, 9 de novembro de 2007

O Amor, o Amor... versão 2007



Patrick Moberg viu uma garota no metrô em NY. Apaixonou-se, mas não teve tempo de falar com ela.

Então ele criou um site: http://www.nygirlofmydreams.com/ onde ele a descrevia e pedia que os visitantes dessem informações sobre a misteriosa menina dos seus sonhos.


E não é que ele a encontrou?





E pediu pra ninguém mais se meter, que muito obrigado, mas que, de agora em diante, a história era só com eles.

Bonitinho, no mínimo.

quinta-feira, 8 de novembro de 2007

saber olhar

A:


B:

C:


D:




E:







Relacione, por favor, na ordem correta:

( ) Foca
( ) Leão-marinho
( ) Morsa
( ) Lontra
( ) Elefante-marinho (não estou de sacanagem)
Respostas no próximo post. Se houver interesse, é claro.

segunda-feira, 5 de novembro de 2007

Visita ao Zoológico

Otávio (6 anos) e Tio Paulinho (idade não revelada) passeiam animadamente pelas alamedas do zoológico, numa bela tarde de sábado. Otávio nota um animal lustroso, preto e bigodudo nadando numa grande piscina.

Otávio : E este aqui, tio?
Tio Paulinho:Este aí... é uma foca.
Otávio (chamando): Foca! Foooocaaa!
Monitor (trazendo um grupo de visitantes): E este aqui é o Leão Marinho.
Otávio: É a Foca.
Monitor: Não. Este é o Leão Marinho.
Otávio: É UMA FOCA! FOOOOOCAAAA!!! FOOOOCAAA!!!
O monitor desiste e prossegue a visita com o grupo.

Otávio (para o tio Paulinho): Cara burro, né, tio?

a vida como ela é

- Mãe, vai ficar em casa o dia inteiro?
- Ahn.
- Quer ir passear no parque?
- O que que tem no parque..?
- Uai, tem grama, água, sol.
- Ufff... Pra que que eu quero ver barro?
- Quer ir ao shopping, então?
- Shopping..? Sem dinheiro, que graça.
- Não tem nenhum lugar que a senhora queira conhecer aqui em São Paulo?
- ...
- Hein, mãe? Eu levo a senhora.
- O crematório... fica muito longe?

quinta-feira, 1 de novembro de 2007

Persepolis

Persepolis é a história da iraniana Marjane Satrapi. Ela cresceu no Irã durante a Revolução Islâmica, exilou-se em Viena na adolescencia, durante a guerra Irã-Iraque. Voltou ao seu país, para encontrá-lo ainda mais intolerante e irrespirável, até partir definitivamente para a França, onde estudou Artes Gráficas e, mais tarde, escreveu/desenhou sua obra-prima autobiográfica.





A graphic novel Persepolis foi comparada pela crítica a Maus, de Art Spiegel - muito apropriadamente, aliás: Marjane conta que foi depois de ler esta última que teve a iluminação de contar a própria história em quadrinhos.



Ainda não li Persepolis. Mas estou profundamente emocionada com o filme - Persepolis (2007) - que acabei de assistir. Ao que tudo indica, para variar, o livro vai mais fundo nos detalhes cotidianos do Irã dos anos 70 e nas transformações dos hábitos da população. O filme, no entanto, é belíssimo e muito comovente. O foco é a família de Marjane - um núcleo de pessoas esclarecidas, cultas, descendentes da antiga família real (anterior ao Xá) e com simpatias esquerdistas - que se opõem ao regime do Xá, torcem pela república popular e vêem-se, finalmente, prisioneiros da tirania islâmica instaurada pelo próprio desejo popular. Aha.


Dentro deste panorama dramático, há o pequeno drama de Marjane, deslocada em toda a parte, exilada na Áustria, exilada em seu próprio país, privada de seus valores verdadeiros. O filme fala de valores reais, dos que dão dimensão e identidade, dos valores que fazem sentido na vida.




P.S.: Persepolis, o filme, foi dirigido pela própria Marjane Satrapi e por Vincent Parronaud. Ah, é um filme de desenho animado em 2D, P&B, tudo de bom.