segunda-feira, 9 de fevereiro de 2009

desconexos

Assisti Koyaanisqatsi ontem, no DVD - 25 anos depois de assistí-lo, embasbacada, na tela do cine Astor.

É muito diferente vê-lo hoje, claro, porque é um filme ingênuo, ultra-didático, situado no período da Guerra Fria, da Corrida Espacial. Os inimigos eram outros, a economia mundial estava em aquecimento, não se falava em islamismo ou terrorismo.

É um filme interessante porque continua lindo de se ver. Mas tem uma retórica rasa. Tipo: "A Natureza é boa. O Homem é mau."

Ora, um homem - no caso, Phillip Glass - compôs a música deste filme, que é uma obra-prima. E outro, por tacanhas que fossem suas idéias políticas, criou uma tecnologia espetacular de captura de imagem, que revolucionou o cinema e a televisão. Não se ganha nada com a generalização.

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Fun fact! Numa das sequências finais de Koyaanisqatsi, os fãs de Madonna vão encontrar, em perfeito estado, o background luminoso de Ray of Light, incluindo a boatinha onde a Madonna vai parar no final do clipe.

Aliás, quem é o diretor de Ray of Light? Não consegui descobrir.
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E por falar em raso: assisti o Grammy ontem, só pra passar raiva. Ô, que vergonha... O que que é a Kate Perry?! Aquilo era pra ser transgressor?! A mina esticando o dedinho para beijar as fãs, cantando I kissed a girl? Cadê a Britney bêbada?!!! Que droga!!!

2 comentários:

Cids disse...

Só pra constar... O Ray of Light foi dirigido pelo sueco Jonas Åkerlund. Ele também dirigiu os vídeos de "Music" e "American Life", só pra citar alguns (no meio de um oceano de videoclips) :)

A mina lá, Kate Perry, das duas uma: ou ela realmente se acha o último amendoinzinho do pacote ou é muito orientada pra passar essa imagem... Kinda boring but... Chá pra lá. he he

Britinéia Bebum de volta já!!

Anna Toledo disse...

Arrasou, Sands, minha consultora para assuntos pop. Só você mesmo para ter até o acento de Akerlund. Ehehehe.