terça-feira, 17 de julho de 2007

D.O.M. (de iludir)

Couvert: alho assado, coalhada com ervas, manteiga com sal grosso, berigela e pimenta cambuci; Entrada: vieiras (2) no leite de coco com castanha e (1)chip de manga;
Prato Um: fois gras com sorbet de cambuci, arroz selvagem tostado, lascas de avelãs e consomé de bonito;
Prato Dois: filé(zinho) de pirarucu e camarão glaçado;
Prato Três: (uma colher de) purê de batata com trufa negra ralada*;
Prato Quatro: cupim com purê de batata e pequi, no consomê de cupim**;
Epílogo: (uma colher de) purê de batata com queijo minas e queijo gruyère.
Sobremesa: (uma colher de )sorvete de baunilha com calda de chocolate branco trufado e uma lasca de chocolate;
Café leggero (com acompanhamentos diversos);
Vinho chileno*** e água com gás.

...e pronto:a felicidade! Ou algo bem parecido.

*Obs.: foi o meu primeiro encontro com uma trufa. É interessante: tem gosto de terra, como outras raízes, mas com um fundo adocicado, sei lá. O garçom deixou eu cheirar. É uma bolota gigante, do tamanho de uma mão, preta por fora e cinzenta por dentro. Tem um cheiro de... trufa.

** by far, o melhor prato da noite. O cupim parecia um pudinzinho, nem tinha faca para comer, era só uma colher e um garfo. O purê de batata com pequi é um achado, fica laranja, da cor do pequi, e com o gosto do pequi, mas com consistência de purê.

*** foi o vinho mais barato da carta. Tinha um vinho, Chateau Petrus 78, que custava módicos 14.500 reais. Rárárá!!! Era pedir o vinho e entregar a chave do carro.


ilusão? realidade? quem se importa? a memória é o meu refúgio.

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