segunda-feira, 4 de maio de 2009

excesso de humildade é antipatia

Estava parada na saída do teatro, ontem, quando uma senhora se aproximou:

- Oi... Você é...
- Acho que não - cortei, tentando ser educada, mas já desencorajando a abordagem. É recorrente me confundirem com a Estela Ribeiro - que faz o personagem da Baronesa - na saída do espetáculo e ficarem desapontados ao saber que eu interpretei uma das freirinhas. O pior é o fato da Estela sair quase sempre incógnita do teatro, pois ela está irreconhecível no palco, com uma peruca ruiva e curtinha, e realmente parece mais velha em cena.

- É você sim, não é? - a senhora chegou mais perto.
Sorri e fui me afastando, abaixando a cabeça.
- Você não é a Anna Toledo? - ela insistiu.
- Oi?
- Eu sou a Joyce, de Curitiba. Não lembra de mim?

Puuuuutz.

Era a maestrina do Coral Curumim. Eu estava tão incomodada com a provável confusão que nem olhei pra cara dela. E depois fiquei tão sem-graça que nem consegui perguntar como iam as coisas, mandar lembranças, etc. Um horror. Se alguém de Curitiba ler este post e encontrar a Joyce, por favor, peça desculpas por mim pelo mau-jeito. E mande as minhas lembranças ao querido Coral Curumim. Obrigada.

Um comentário:

thais cavalcanti disse...

hahahahahahahahahaha. desculpa. mas... hahahahahahahahahahahahaha. não era pra ser engraçado, eu sei.